AEAGO promove palestra sobre a cultura do bambu

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É possível manejar bambus nativos e fazer da planta uma opção de renda na agricultura familiar. Com técnicas de colheita adequadas o vegetal rebrota com facilidade e pode produzir por muito tempo. É o que concluiu uma pesquisa da Embrapa realizada em comunidades rurais do Acre com o objetivo de comprovar o potencial econômico e viabilizar o aproveitamento desse recurso natural.

Perene, de rápido crescimento (algumas espécies crescem até 20 centímetros por dia) e fácil regeneração, o bambu pode produzir por mais de 30 anos, sem a necessidade de replantio. Conforme Miranda, uma das principais particularidades do manejo dessa gramínea é a colheita seletiva, com retirada anual de colmos maduros. Em bambuzais nativos deve ser colhida metade das plantas por touceira. Em cultivos plantados, a partir dos cinco anos é possível colher de 20% a 50% dos colmos com potencial econômico, dependendo da espécie e finalidade de uso.

De acordo com a Lista de Espécies da Flora Brasileira existem 258 espécies de bambu no País, distribuídas em 35 gêneros e encontradas nos diferentes biomas brasileiros. Essa diversidade, correspondente a cerca de 20% do total dos bambus no mundo, favorece a realização de pesquisas para o melhoramento genético da planta e conservação da espécie, o que é feito pela Embrapa desde 2013, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Um dos enfoques desses estudos é a produção de mudas, a partir de materiais genéticos de interesse comercial coletados em localidades da Amazônia e Cerrados.

A Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Goiás, AEAGO, promoverá a palestra “Bambu, uma nova cultura agrícola para o Estado de Goiás”, com o Engenheiro Agrônomo Agrônomo Paulo Roberto Faria, especialista na cultura e também produtor, além de ser membro da Rede Bambu Goiás. A palestra será no formato virtual, via aplicativo zoom.

Para participar, o interessado deverá se inscrever através do endereço https://forms.gle/VF7xhsAWmqu6xU1g9 para receber o link de participação.

 

A Diretoria da AEAGO